terça-feira, 3 de junho de 2008

31º Aula Prática

Nesta aula prática do dia 28 de Maio, houve a finalização da apresentação dos trabalhos que estavam envolvidos na matéria do teste, ou seja, apresentaram-se os trabalhos sobre:

  • Tratamentos de águas residuais
  • Tratamento de resíduos sólidos
  • Reciclagem
Neste aula, foi-me também possível a presentar o meu trabalho sobre as Chuvas Ácidas, como tinha ficando agendado na aula anterior. Na minha opinião a minha apresentação correu bem, conseguindo ser explicita e clara. Todos os meus colegas tiveram uma boa apresentação também!

Chuvas Ácidas

No âmbito do tema "Preservação e Recuperação do meio ambiente" eu tratei do tema Chuvas Ácidas. Aqui apresento uma breve síntese:

O Que é a Chuva ácida?
•A chuva é considerada ácida quando seu PH é menor que 5.
•Localizam-se em regiões bastantes poluídas e possuem efeitos bastantes danosos.
•Estas precipitações podem ocorrer sob a forma de chuva, geada, neve ou neblina.


Como apareceram as chuvas ácidas?
•A chuva ácida existe desde que as primeiras fábricas da Revolução Industrial começaram a lançar emissões tóxicas;
•O termo "chuva ácida" foi empregado por, Robert Angus Smith, em 1872, quando escreveu sobre sua acção corrosiva nas construções e o seu efeito fatal nas plantas.
•No entanto, só mais tarde (1967) é que se estudou os seus efeitos e as suas origens, com mais pormenor.
•Em 1972, a ONU organizou, um seminário onde alguns países se comprometiam a adoptar medidas que reduziriam a formação de chuvas ácidas.

Quais os poluentes que contém?
•Os poluentes presentes na chuva ácida são principalmente o dióxido de enxofre e o dióxido de nitrogénio.
•Esses poluentes atmosféricos podem precipitar-se sob a forma de chuva, mas também como geada ou mesmo neblina.
•Ex.: “fog londrino”


De onde provêm os poluentes?
•Emissões naturais:
- Actividade geotérmica
- Queima de biomassa
- Através de processos metabólicos de algas
- Incêndios florestais
- Relâmpagos

•Podem também ser de origem humana:
->Emissões de dióxido de enxofre e dos óxidos de nitrogénio, geradas por:
- Queima de combustíveis fósseis em veículos e indústrias
- Combustão de carvão mineral e seus derivados
- Refinarias de petróleo e indústrias siderúrgicas
- Agricultura
- Lixeiras ao ar livre
- Na produção de:
. Ácido sulfúrico
. Ácido nítrico
. Celulose
. Fertilizantes
. Metalurgia dos minerais não metálicos


Formação da Chuva Ácida
•O gás carbónico confere à chuva um pH de 5.6, valor resultante da contribuição de um gás naturalmente presente na atmosfera, indicador que a água da chuva é levemente ácida.
CO2 (g) + H2O (l) à H2CO3 (aq)

•No entanto um valor de Ph inferior a 5.6 indica frequentemente que a chuva se encontra poluída por ácidos fortes.
•A deslocação dos seus principais gases deve-se:
•Altura das chaminés das fábricas
•Vento
•Frequência das chuvas e das condições da atmosfera.

•A exportação das chuvas ácidas para regiões não produtoras de poluição foi a causa imediata para que o problema fosse avaliado a nível internacional.
•Exemplos:
- Brasil pode levar a chuva ácida para o Uruguai
- países da Europa Ocidental exportam acidez para a Escandinávia
- o Canadá deve metade da sua precipitação ácida aos EUA.

•A chuva ácida ocorre com mais frequência no Hemisfério Norte - a parte mais industrializada e poluída do globo.
•SO2 e NOx tornam-se ácidos quando entram na atmosfera e reagem com o vapor de água.

•Os ácidos nítrico e sulfúrico resultantes podem cair como deposições secas ou húmidas.
•A deposição húmida é a precipitação: chuva ácida, neve, granizo ou neblina.
•A deposição seca cai como partículas ácidas ou gases.

•Equações das reacções que originam os ácidos sulfúrico e nítrico, respectivamente, consumindo oxigénio e água atmosféricos:
SO2 + ½ O2 + H2O => H2SO4
NO + NO2 + O2 + H2O => 2 (HNO3)


Efeitos nas florestas

•A chuva ácida pode causar a libertação de substâncias tóxicas como o alumínio no solo que são muito perigosas para as plantas.
•Quando ocorrem chuvas intensas a água vai arrastar essas substâncias tóxicas até rios e lagos, provocando a sua contaminação.

Efeitos nas água
•A um pH abaixo de 4.5 praticamente nenhum peixe sobrevive.
•Os ácidos na água vão:
_Inibir a produção de enzimas
_Fazer circular metais pesados como o alumínio
_Produção excessiva de muco nos peixes
_Inibe o crescimento de fitoplâncton

•Contudo, nem todas as massas de água que recebem precipitações ácidas ficam acidificadas.
•Tal deve-se ao poder neutralizador de alguns constituintes das rochas, como o carbonato de cálcio (CaCO3), que funciona como um neutralizador natural.

Efeitos nas construções


  • A deposição ácida acelera o desgaste natural causado pela chuva, sol, neve e vento.

Efeitos nos seres humanos
•O verdadeiro perigo para as pessoas é a poluição atmosférica que causa a chuva ácida
•Efeitos:
-Os gases poluentes danificam os pulmões
-As partículas de nitrato e sulfato da deposição seca podem causar asma, bronquite e problemas cardíacos.
-Pode causar morte em casos extremos
-Perturbações nervosas
-Abastecimento de água contaminadas com alumínio, provocam:
..Epidemias e diarreias em crianças jovens
..Alzheimer


Efeitos na fauna
•A maioria dos seres vivos vive confortavelmente a um pH quase neutro, longe de pH 7.0 os organismos delicados começam a morrer.
•Quando a chuva ácida quebra a cadeia alimentar, a biodiversidade reduz.
•Exemplos:
-Plâncton
-Invertebrados
-Peixes adultos e peixes bebés
-Rãs
-etc

É possível evitar as chuvas ácidas?

•Melhoria das condições de transporte público.
•Utilização de depuradores.
•Filtração das chaminés de fábricas.
•Reduzir o consumo de electricidade.
•Construir centrais e equipamentos de energia alternativa (exs.: parques eólicos e solares).
•Organização de campanhas governamentais para incrementar o uso de transporte público ou solidário (ex.: carsharing, etc).
•Aplicação de punições aos veículos desregulados.
•Me
•Para os rios e lagos já acidificados, devem-se neutralizá-los e adicionarem-lhe vitaminas.
•Nas florestas, além de adubos nas árvores, devem reflorestá-las.

•Infelizmente, é um grupo muito pequeno que busca estas soluções e não têm apoio financeiro para quaisquer projectos apresentados.
lhor fiscalização dos emissores de poluentes (veículos, industrias, etc.)


Fontes de informação
•http://fortran.dec.uc.pt/~saag/chuvaas.htm
•http://mundoamorrer.com.sapo.pt/chuva_acida.htm
•http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/fisico_quimica/fisico_quimica_trabalhos/chuvasacidas.htm
•http://ambiente.hsw.uol.com.br/chuva-acida.html
•http://www.nilsonantoniobrena.xpg.com.br/leia_agora_chuva_acida.html
•cema.pbwiki.com/%C3%81gua%20evaporada
•http://pt.wikipedia.org/wiki/Chuva_%C3%A1cida
•RIBEIRO, Elsa, BioDeafios Vol. 2, Edições ASA, 2006, Porto.

30º Aula Prática

Neste aula do dia 21 de Maio houve a continuação da apresentação sobre a "Preservação e Recuperação do meio ambiente".
Nesta aula foram apresentados os seguintes temas:
  • Contaminação da atmosfera
  • Chuvas Ácidas
  • Efeito de Estufa
  • Radicação da camada de ozono

Como já tinha dito na postagem de 7 Abril o trabalho que eu iria desenvolver era sobre Chuvas Ácidas, no entanto, devido a problemas técnicos, não pude apresentar o meu trabalho, ficando assim agendado para a semana seguinte.

Todos os trabalhos foram bons na minha opinião, e de grande utilidade para o estudo destes temas para o teste.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Associação quer produzir 100 litros de biodiesel por dia e envolver a comunidade

A Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional de Miranda do Corvo (ADFP) vai produzir biodiesel a partir de óleos usados nas suas cozinhas e em restaurantes que aderiram ao projecto.
O presidente da direcção da ADFP, Jaime Ramos, disse à agência Lusa que a instituição - que serve cerca de 1300 refeições diárias - comprou para o efeito uma máquina com capacidade para fabricar 100 litros de biodiesel por dia.
Segundo Jaime Ramos, já foi iniciado o processo de licenciamento desta nova actividade, junto da Câmara Municipal, prevendo-se que o combustível produzido possa abastecer o parque de viaturas e os edifícios da associação equipados com aquecimento a gasóleo.
«Há uma semana, começámos a guardar os óleos alimentares utilizados na confecção das nossas refeições», adiantou.Além dos restaurantes e particulares, a ADFP planeia negociar com bombeiros da região uma «permuta de serviços», que lhes permita abastecer as suas viaturas com biodiesel obtido com a transformação de óleos recolhidos pelos próprios nas áreas de influência das corporações.
«Com este projecto, a ADFP vai criar postos de trabalho para pessoas vítimas de exclusão, consumirá energia mais barata e contribuirá para a preservação do ambiente, assumindo uma função pedagógica junto das crianças e jovens. E, à sua escala, contribuirá para reduzir a importação de energia», refere uma nota divulgada pela associação de Miranda do Corvo.
Além de uma «significativa economia de custos no abastecimento das suas viaturas», a ADFP, logo que tenha a unidade de reciclagem licenciada, recorrerá ainda ao combustível alternativo para aquecimento de água na sua unidade residencial para pessoas com deficiência e no Centro Social de Lamas. A poupança, segundo Jaime Ramos, «será de alguns milhares de euros anuais», face ao tendencial agravamento dos preços do gasóleo.
Com a nova máquina, a funcionar num pavilhão da ADFP na zona industrial da vila, «foram retirados 60 litros de biodiesel e seis litros de glicerina» de um lote utilizado em trabalhos de formação. A glicerina pode vir a ser empregue no fabrico de sabões e sabonetes.
A instituição espera que o projecto venha a envolver famílias, escolas, empresas hoteleiras, outras instituições particulares de solidariedade social e autarquias, que disponibilizarão os óleos dos fritos para reciclagem.
Para começar, a recolha de óleos usados deverá realizar-se nos concelhos de Miranda do Corvo, Lousã e Penela, alargando-se depois a Coimbra, Poiares e Condeixa-a-Nova.



Fonte: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=91067





Opinião Pessoal: É sem dúvida um óptimo exemplo de possíveis medidas a ser tomadas para preservar o meio ambiente, podendo também combater a subida vertiginosa dos combustíveis, indo já na 20º subida em cinco meses!
Este tipo de iniciativas diminuirá os níveis de poluentes deitados para a atmosfera, nomeadamente o CO2, podendo então minimizar vários outros processos de deterioração do nosso ambiente, como o efeito de estufa, chuvas ácidas, entre outros, que prevenirá consequentemente a poluição dos solos e águas, preservando até mesmo a nossa saúde.
Isto só nos mostra que por vezes "pequenas" iniciativas têm grandes (bons) impactos em tudo o que nos rodeia, podendo além de poupar o nosso planeta, poupar também nas nossas carteiras.

29º Aula Prática

Na passada quarta-feira, deu inicio o "ciclo de apresentações" dos trabalhos sobre Preservação e Recuperação do meio ambiente.

Nesta aula foram apresentados os trabalhos sobre:

  • acumulação de poluentes nas cadeias alimentares,
  • contaminação dos solos,
  • contaminação das águas,
  • eutrofização das águas.

Foi na minha opinião uma aula bastante produtiva, pois é-nos apresentada/explicada matéria que daremos posteriormente nas aulas teóricas, servindo assim para nos dar bases bastantes sólidas sobre este sub-tema.

28º Aula Prática

No dia 7 de Maio, a nossa aula prática foi essencialmente para concluir relatórios que continuavam pendentes das últimas actividades práticas realizadas, conseguindo, então termina-los a todos!
Finalizada esta tarefa, podemos estudar para o teste que se realizaria na mesma semana, podendo tirar dúvidas com o professor; houve também quem prepara-se as suas apresentações de trabalhos sobre a preservação e recuperação do meio ambiente.

27ª Aula Prática


Nesta aula prática do dia 30 de Abril observamos exemplares de uma espécie vegetal (feto-de-java) e reflectimos sobre a avaliação das suas potencialidades para clonagem. Realizamos uma "espécie" de relatório descrevendo as suas características morfológicas e métodos de reprodução, juntamente avaliando as suas capacidades para a realização de clonagem.

Esta aula também serviu para acabar relatórios pendentes de actividades anteriores!

terça-feira, 29 de abril de 2008

Testes de DNA à venda em farmácias norte-americanas

As farmácias norte-americanas começaram a vender os primeiros testes livres de DNA.

Para se verificar, numa primeira análise, a paternidade de uma criança bastam cerca de 20 euros. O novo teste de paternidade chama-se Identigene, dispensa prescrição médica e foi colocado à venda em 4363 farmácias, nos Estados Unidos.

Segundo o Diário Económico, trata-se de um kit de recolha de saliva que depois é enviado para análise, por correio por mais 79 euros. O resultado, garantem, demora cinco dias. No entanto, não é aceite em tribunal como prova de paternidade, mas as pessoas procuram o teste à mesma.



Fonte: http://www.farmacia.com.pt/index.php?name=News&file=article&sid=5648

Opinião pessoal: Esta notícia só nos referencia como as biotecnologias estão cada vez mais em "vogue", ou seja, até um teste de paternidade que antes era algo que só num laboratório especializado seria possível, hoje até em casa o podemos fazer.
Todos os avanços trazem imensos benefícios, mas claro que, também, tal liberdade no "julgamento" de paternidades, por exemplo, pode nem sempre ser positivo, por isso acho que tal teste não ser válido num tribunal tem toda a lógica e razão.

Agricultura tem grande variedade de espécies

Estudo conclui que agricultura tem maior diversidade de culturas do que se pensava.

A diversidade das plantas utilizadas na agricultura é maior do que se pensava, principalmente nas plantações mais pequenas. Esta é a conclusão de um estudo internacional realizado durante uma década, que foi publicado na semana passada no "Proceedings of the National Academy of Sciences".
Para perceber a importância da agricultura em pequena escala na biodiversidade mundial foi liderada pela investigadora Devra Jarvis e centrou-se em 27 plantações em mais de 2000 pequenas quintas em todo o mundo, cobrindo 63.600 hectares. Todas as plantações tinham pelo menos mais do que uma variedade cultivada e em certos arrozais no Vietname existiam mais de 60 variedades lado a lado.
A biodiversidade na agricultura é crucial para combater a perda de plantações. Quanto maior diversidade genética houver, mais margem de manobra os agricultores têm para produzir variedades que resistam a doenças, pragas de insectos e às alterações climáticas.
A Bioversity International, a organização com sede em Roma que promoveu este estudo, tem como objectivo o estudo e conservação mundial da diversidade das plantas utilizadas na agricultura. À medida que o cultivo familiar vai sendo substituído pelas grandes empresas teme-se que a biodiversidade fique mais reduzida.

Opinião Pessoal: Esa notícia enquadra-se muito bem no tema que estamos a dar nas aulas (Cultivo de plantas/Criação de animais e Controlo de pragas), pois é mais uma prova que a agricultura intensiva além de todos os inconvenientes que acarreta, como grandes consumos de água, desflorestação, deserificação, etc; também nos retira a biodiversidade que tão essencial é para a biosfera e até mesmo para as próprias culturas, pois um controlo de pragas numa monocultura de biodiversidade quase reduzida é bastante dificultada.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

26º Aula Prática

Na última aula prática, dia 23 de Abril, foi uma aula dedicada essencialmente à elaboração de relatórios em atraso das três últimas actividades práticas realizadas (Produção de picles, Produção de pão e Factores que condicionam a actividade enzimática).
O final da aula foi um pouco diferente, visto que fomos visitar uma exposição no âmbito da disciplina de português, sobre importantes escritores, vendo diversas apresentações realizadas pelos alunos.

25º Aula Prática

No passado dia 16 de Abril a nossa aula prática foi relacionada com a os factores que condicionam a actividade enzimática; tendo como objectivo determinar a influência de alguns factores na actividade enzimática tendo como exemplo a catalase.

Num total de 6 tubos de ensaio respectivamente numerados introduzimos água oxigenada (2mL) e em cada um uma certa quantidade de fígado de diferentes "formas" (cozido, congelado, fresco) e vimos com um fósforo se existia ou não oxigénio naquela reacção. Posteriormente alguns dos tubos foram a banho-maria durante 10m (tubo 3 e 4) verificando, novamente, se existia ou não oxigénio na reacção.

Nas observações feitas pelo meu grupo, vimos que:

  • tubo 1 - água oxigenada - Chama não aviva
  • tubo 2 - água oxigenada + fígado fresco - Chama aviva ligeiramente
  • tubo 3 - água oxigenada + fígado cozido - (antes do banho-maria) - Chama aviva muito
  • tubo 3 - água oxigenada + fígado cozido - (após banho-maria) - Chama não aviva
  • tubo 4 - água oxigenada + fígado congelado - (antes do banho-maria) - Chama aviva normal
  • tubo 4 - água oxigenada + fígado congelado - (após banho-maria) - Chama não aviva
  • tubo 5 - água oxigenada + fígado fresco + HCL - Chama não aviva
  • tubo 6 - água oxigenada + fígado fresco + NaHO - Chama não aviva

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Criação de medicamentos para seropositivos com baixa imunidade

Dois investigadores da Universidade da Califórnia (EUA) foram conhecer o trabalho realizado pela Universidade Estadual do Ceará (Uece) na aplicação de biotecnologia com caprinos no combate a doenças como diarreia e imunodeficiência.

Os professores James Murray e Elizabeth Maga visitaram os estábulos do sector de Caprinocultura da Uece, que desenvolve um projecto para obter o primeiro cabrito transgénico da América Latina — em 2006 houve uma tentativa nesse sentido, também na Uece, mas o animal faleceu antes do resultado de comprovação da transgenia.

Os cientistas deram um workshop “Biotecnologia de caprinos como ferramenta para o desenvolvimento social e económico do Nordeste”, na Universidade de Fortaleza (Unifor). De acordo com Vicente Freitas, professor do curso de Medicina Veterinária da Uece e coordenador do projecto, a ideia é implantar um gene humano no DNA de um embrião de caprino, que depois é implantado numa fêmea da espécie. O objectivo é que o animal passe a produzir substâncias de interesse para a ciência.

‘‘Não é uma técnica recente, mas poucos países a dominam’’, explicou Freitas. Há uma semana, nasceu uma ninhada de 23 cabritos originados de embriões geneticamente modificados. Foram implantados nesses embriões um gene humano que estimula a produção de uma proteína pelas glândulas mamárias. A proteína actua no combate à imunodeficiência.

‘‘Depois de o leite passar por um enriquecimento podemos utilizá-lo para produzir medicamentos para pacientes portadores de Sida ou Cancro, que possuem baixa imunidade’’, destaca Freitas. Mas até que esse medicamento chegue ao mercado, o processo de testes para utilização em humanos pode levar até dez anos. Enquanto isso, os cientistas aguardam os resultados dos testes de DNA realizados pela Uece e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), parceira na investigação para determinar se os cabritos apresentam o gene humano, provando que são transgénicos. O principal objectivo da visita é trocar experiências e firmar parcerias na investigação com animais transgénicos.

Os cientistas americanos desenvolvem, há vinte anos, estudos em animais geneticamente modificados a fim de agregar benefícios biológicos ao leite.Uma das experiências realizadas foi a implantação do gene que produz lisozima — que nos seres humanos é encontrada nas lágrimas e em secreções como o leite materno — responsável por combater bactérias que causam problemas gastrointestinais.‘‘Estamos na quinta geração desses animais modificados e tivemos bons resultados com porcos e cabras alimentados com esse tipo de leite. Ainda há um longo caminho até as pesquisas com humanos, mas as perspectivas são boas’’, esclareceu o professor James Murray.

Como grande parte das mulheres não tem como amamentar os seus filhos durante o tempo ideal, o leite modificado pode tornar-se uma alternativa para prevenir doenças no futuro. ‘‘Sabemos que crianças que foram amamentadas estão mais protegidas contra problemas como a diarreia’’, acentua Elizabeth Maga.




Opinião Pessoal: Este artigo mostra muito bem como as biotecnologias aplicadas a processos de produção como o do leite (animais transgénicos, etc) pode ter imensos benefícios no tratamento de doenças tão graves, como por exemplo a SIDA. Sem dúvida uma das áreas mais promissoras na investigação para a cura e tratamento de várias doenças.

24º Aula Prática

Na passada aula prática de biologia, dia 9 de Abril, realizamos uma aula prática muito educativa mas também sem dúvida muito divertida e diferente.
No âmbito da matéria sobre Leveduras e Fermentações, produzimos pão!!
Devido a ser uma aula diferente estivemos também com mais atenção pois todos nós gostamos muito de a realizar, o que nos possibilitou apreender de uma melhor forma esta matéria como era previsto.
No final todos nós podemos provar a nossa concepção, vendo que realmente a produção de alimentos com recurso a microrganismos pode produzir coisas deliciosas! :-)

Foi sem dúvida uma aula muito divertido e muito educativa!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Activação de proteína pode evitar cegueira

Segundo um estudo levado a cabo por investigadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, descobriu-se que a activação de uma determinada proteína, chamada Robo4, evita os danos vasculares nos olhos e, em alguns casos, pode até revertê-los.
Os dois tipos de problemas de visão são comuns em pessoas com mais idade e envolvem o vazamento de vasos sanguíneos dentro do olho e a formação de novos vasos sanguíneos anormais.
No estudo divulgado pela revista especializada Nature Medicine, os investigadores descobriram que a activação da proteína Robo4, evita os danos vasculares nos olhos e, em alguns casos, pode até revertê-los. A activação foi realizada com sucesso em camundongos criados em laboratório para desenvolver degeneração macular e retinopatia diabética.
Segundo Randall Olson, director do Centro de Estudos para Olhos John A. Moran, de Utah, "Estamos empolgados e queremos aproveitar esta oportunidade para ampliar a pesquisa, a fim de dar esperança real para pacientes que têm poucas e, frequentemente, decepcionantes opções (de tratamento)".
Apesar do sucesso no tratamento com camundongos, os cientistas acreditam que ainda serão necessários alguns anos antes que um medicamento eficaz possa estar disponível para pacientes. A experiência com cobaias não prova que o mesmo princípio funcionaria em humanos ou que o medicamento poderia ser usado em pessoas sem causar efeitos colaterais. Mas os investigadores descreveram a pesquisa como "um grande avanço".
"A identificação de novos caminhos para evitar o crescimento anormal de vasos sanguíneos e vazamentos representa um grande avanço científico", disse Hemin Chin, médico do Instituto Nacional de Olhos dos Estados Unidos.

Opinião Pessoal:
é bom verificar que doenças como a cegueira que era tomada como incurável e irreversível na maioria dos casos, pode ser evitada e até mesmo curada pela activação de uma proteína, sei que nos adultos ainda não foi provada a segurança e sucesso do tratamento mas é sem dúvida um grande avanço.

22º e 23º Aula Prática

A 22º Aula prática, última do 2º Período, foi essencialmente dedicada à finalização de relatórios e a um ponto da situação sobre as avaliações aos trabalhos práticos e do nosso E-Portefólio.


Na passada quarta-feira, dia 3 de Abril, na 1º aula prática do 3ª Período, realizamos uma actividade prática que consistia na produção de alimentos com recurso a microrganismos (Picles), em que cada grupo tinha um vegetal que cortou em pedaços para colocarmos numa garrafa de plástico cortada, tendo entre as camadas de vegetais uma porção de sal para ocorrer a desidratação destes!
Esta actividade finalizar-se-á na próxima aula prática, pois é necessário um tempo de repouso para a acumulação de líquidos e diminuição do pH.
No final desta aula prática decorreu-se a escolha de um tema sobre a última unidade deste ano lectivo ("Preservar e recuperar o meio ambiente"), na qual escolhi o tema Chuvas acidas que posteriormente irei apresentar numa aula prática.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Anticorpo de HIV obtido a partir do milho pode servir para evitar transmissão

Um consórcio internacional de 39 grupos europeus de investigação, financiado pela União Europeia obteve a partir do milho uma molécula que actua como anticorpo do vírus da sida que poderá vir a constituir um tratamento tópico de prevenção "eficaz e de baixo custo".

Os investigadores conseguiram através da transformação de semente de milho com recurso à engenharia genética, gerar grandes quantidades da molécula 2G12, considerada "um dos anticorpos mais promissores" no combate ao HIV (vírus da imunodeficiência humana).

Este trabalho, publicado esta semana na revista norte-americana PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences"), destaca "as valiosas propriedades farmacêuticas" da molécula 2G12 e sugere a produção de um fármaco de aplicação vaginal como meio de evitar a transmissão do vírus da sida. O estudo refere também que o mesmo anticorpo do HIV pode também ser obtido em sementes de outras espécies vegetais.

Segundo o coordenador do consórcio, Paul Christou, do Departamento de Produção Vegetal e Ciência Florestal da Universidade de Lleida (Espanha), este método de produção da molécula abre caminho a um fármaco "muito mais barato" do que os obtidos até agora a partir de culturas de células de origem animal.

Na perspectiva, de Paul Christou este fármaco poderá constituir no futuro uma "estratégia muito eficaz" de tratamento contra o HIV sobretudo em África, onde se estima existirem 22,5 milhões de pessoas infectadas. Paul Christou referiu ainda que "Os nossos dados mostram que a capacidade de neutralização do HIV por este anticorpo é igual ou superior à do mesmo anticorpo produzido em células CHO (de hamster chinês)". Para finalizar referiu ainda que "com este sistema de produção da proteína pode-se fornecer um meio para fabricar um ingrediente microbicida a custos que permitirão a introdução e a produção do produto no mundo em desenvolvimento".

Este trabalho, de carácter filantrópico, foi financiado pela União Europeia com 12 milhões de euros e contou com a participação de 39 grupos europeus de investigação. Entre os seus autores contam-se cientistas de Espanha, Alemanha, Áustria, Grécia e Reino Unido.



Opinião Pessoal: Sem dúvida que tal notícia é bastante animadora, mas na minha opinião deve-se ser muito cauteloso em relação ao combate do HIV, este vírus que já tem pregado tantas rasteiras em possíveis tratamentos.
Mais uma vez a genética mostra-se fundamental na resolução de problemas da humanidade.
Uma dúvida que surge no texto é o facto de os anticorpos serem inseridos pela vagina, isto significa que só existe tratamento para as mulheres?

Plantas transgénicas produzem colagénio seguro para humanos

Uma investigação feita na Faculdade de Agricultura da Universidade Hebraica de Jerusalém conseguiu através da transformação genética do Nicotina Tabacum (planta do tabaco) produzir colagénio humano recombinante para uso em cirurgias estéticas e reconstrutivas.
O Professor Oded Shoseyov que participou do desenvolvimento desta nova variedade de tabaco, é o primeiro pesquisador a introduzir cinco genes humanos diferentes em uma única célula vegetal para produção de colagénio totalmente funcional para humanos. O colagénio é uma proteína com grande interesse por ser a grande responsável pela firmeza da pele, o que a torna muito procurada para qualquer processo estético, como na utilização no tratamento de rugas, cirurgias plásticas, regeneração de tecidos, cura de feridas, queimaduras e ortopedia. Até recentemente, grande parte do colagénio produzido era de origem animal o que levantava muitas preocupações com as doenças infecciosas transmitidas de animais para os seres humanos, o que em alguns países, como o Japão, levou á proibição do uso de colagénio em humanos de origem animal. Além disso, a Food and Drug Administration (FDA), órgão norte-americano responsável pela segurança de alimentos e remédios, sugeriu a limitação do uso de colagénio de origem animal em intervenções médicas.
A pesquisa mostra muitas vantagens do colagénio derivado de plantas GM – geneticamente modificadas, como o fato de estarem isentas de quaisquer potencial viral. "É mais seguro, mais eficaz em termos de custos e muito mais homogéneo do que utilizar materiais extraídos do tecido", afirmou Oded Shoseyov. Além disso, enquanto a maioria das pessoas tolera colagénio de animais, outras têm reacções alérgicas. Isso é um problema porque significa que todos devem fazer um pré-teste para ver como reage o sistema imunitário, o que demora, normalmente, um mês e como o próprio pesquisador ressalva, quando se trata de estética, os pacientes não querem esperar e em casos como o de queimaduras, o factor tempo é muitas vezes essencial, já que a espera de um mês pode resultar em morte do paciente.
Os testes de toxicologia e de segurança foram bem-sucedidos, pois de acordo com Shoseyov o colagénio transgénico tem mostrado semelhança ao colagénio do tipo 1 presente em tecidos de forma natural.

Opinião Pessoal:
Esta notícia só vem mostrar como os OGM e as várias formas actuantes da genética como o DNA recombinante podem ser de grande benefício para o homem e não trazer consequências imensamente negativas como muitas pessoas pensam.

sábado, 8 de março de 2008

21º Aula Prática

Na última aula prática, no dia 5 de Março, realizamos a actividade prática de observação ao M.O.C. de células e estruturas do sistema imunitário, como cortes histológicos de medula óssea vermelha, de timo, de nódulo linfático, de amígdala e esfregaço de sangue humano; desenhando estas estruturas e fizando as respectivas legendas com a ajuda de uma mapa histológico e do professor.
Começamos também a realizar o relatório desta actividade.
Foi na minha opiniião uma aula prática proveitosa pois além de conhecermos melhor as estruturas do nosso sistema imunitário podemos também entender melhor o seu funcionamento.

20º Aula Prática

Esta aula realizada no dia 27 de Fevereiro, foi uma ida ao Laboratório Aberto do IPATIMUP no Porto; e como tal foi-nos pedido que realizassemos o seguinte relatório da actividade laboratorial:



1. Introdução:
Esta actividade realizada no Porto idealizada pelo grupo B da disciplina de Área de Projecto, com a finalidade de dar a conhecer à turma o papel das biotecnologias na saúde e na sociedade; esta actividade foi integrada na disciplina de biologia pois tal matéria está muito relacionada com a matéria leccionada.
Nas actividades utilizamos processos já dados na sala de aula, como a PCR, a electroforese, etc, tendo como objectivo uma melhor percepção e compreensão da matéria.

2.Procedimento experimental:
2.1. Material:
Tubo com inicial do alimento a tratar
Micropipeta
500 ul de InstaGene
Tubo screwcap
2g do alimento teste
Bloco térmico
Centrifugador
Tubos de PCR
Microtubos de PCR
Termociclador
Tina da electroforese
Placa de gelatina

2.2. Metodologia:
Esta actividade teve uma parte inicial em que nos foi mostrado uma apresentação de diapositivos onde a coordenadora Dora nos explicou todo o procedimento que realizaríamos no laboratório, onde nos explicaram o que eram o Laboratório Aberto, sendo este uma iniciativa do IPATIMUP para atender escolas; posteriormente explicaram o que eram alimentos transgénicos dando-nos alguns exemplos como o milho em que lhe inseriam genes para destruir potenciais parasitas, no tomate impedindo-o de apodrecer no mercado e a soja que fica assim resistente a parasitas. Depois foi-nos explicado todo o procedimento que decorreria no laboratório.
Inicialmente foi-nos explicado como trabalhar com algum material, que nos era desconhecido e necessitava de cuidados especiais, como o caso da micropipeta. Relativamente à experiência em si, após identificarmos o tubo com o nosso alimento em teste (no meu caso, a soja), agitamos vigorosamente o frasco com a solução InstaGeneTM antes de pipetar com a micropipeta, adicionando 500 ul de InstaGene ao respectivo tubo screwcap e colocá-lo posteriormente no suporte. Depois colocamos 10ml de agua destilada ao alimento teste, esmagando-o no almofariz, maceando por 2 minutos. Posteriormente pipetamos 50ul do preparado para o respectivo tubo scewcap, agitando-o depois. Então, incubamos os tubos screwcap no bloco térmico (95ºC – 100ºC) por cerca de um minuto, centrifugando depois os tubos por cerca de um minuto tendo o cuidado da centrifugadora ficar equilibrada.
Com o segundo passo principal procedemos à amplificação do DNA por PCR, onde nos seus tubos já se encontravam 20 ul de MMP (primmer verde) e de MMG (primmer vermelho), transferindo depois 20 ul de sobrenadante para o correspondente microtubo de PCR, tendo o cuidado de utilizar sempre pontas novas. Accionamos o êmbolo da micropipeta misturando duas a três vezes o conteúdo de cada microtudo de PCR, fechando convenientemente o microtubo. Posteriormente colocamos os microtubos de PCR no termociclador.
O terceiro passo principal desta actividade é o carregamento dos produto de PCR e a corrida da electroforese, em que carregamos os poços por uma ordem específica e previamente planejada para haver uma melhor interpretação dos resultados, depois fechamos a tina da electroforese correctamente e ligamos a fonte de alimentação, programando-a para uma corrida de 100V durante 40 minutos, desligando-a posteriormente, (no nosso caso, observamos resultados de uma actividade anterior, pois não disponibilizávamos do tempo necessário para o procedimento completo). Na realização da electroforese obtivemos a banda do gene PSII de 455 pd, e sendo as amostras vegetais viáveis podemos obter então uma banda de 200 pb onde verificamos posteriormente no resultado a existência ou não de alimentos transgénicos.

A turma foi dividida em dois grupos, enquanto um grupo foi realizar actividade laboratorial com a coordenadora Dora, o outro grupo foi dividido em duas equipas, com o coordenador Leandro, realizando um debate em que o tema era o consumo ou o não consumo dos transgénicos. Para nos ajudar ao debate foi distribuído umas folhas com algumas notícias sobre transgénicos e o debate teve a duração de 50 minutos.

2.3. Resultados:

3. Discussão dos resultados:
Com a tabela que nós visualizamos (representada acima) poderemos concluir que o alimento transgénico é a soja, pois é esta que tem uma semelhança de padrões através da electroforese se compara como controlo positivo (alimento transgénico), e comparando-se o milho o e tomate com o controlo negativo (alimento não-transgénico) vimos que estes tem a mesma disposição de “linhas” logo são alimentos não transgénicos.

4. Conclusões:
Com toda esta actividade foi-nos possível entender de uma melhor forma e mais correcta grande parte da matéria leccionada nas aulas, como o PCR e a electroforese, entre outros, pois o contacto físico e a prática deixa-nos perceber pormenores que infelizmente na teoria não nos é possível perceber.
Podemos ver que o esmagamento do alimento teve como finalidade permitir a dissolução dos restantes componentes da experiência em solução; percebemos também muito melhor a PCR e todas as suas fases que a constituem: desnaturação (94-95ºC), a separação das cadeias, a amplificação (50-65ºC) e extensão dos primmers (72ºC); a electroforese, técnica esta pela qual se obtem o movimento de partículas com a carga através da aplicação de uma diferença de potencial; foi outro aspecto bastante interessante pois conseguimos ver a carga eléctrica que actua na electroforese e perceber muito melhor todo este processo, até pela observação dos resultados onde foi possível perceber claramente o DNA fingerprints.

5. Referências bibliográficas / Fontes informativas:
Protocolo “O Rastreio dos transgénicos” cedido pelo Laboratório Aberto
Ficha formativa realizada no Laboratório Aberto
Apontamentos pessoais

Reacção Acrossómica "Moderna"

Sei que esta matéria não esta relacionada com o que tamos a dar agora, mas sinceramente não resisti a colocar este vídeo aqui...
No fundo a reacção acrossómica resume-se neste simples facto:
(Espero que se riam tanto como eu... LOL)

Adolescente adquire sistema imunitário do dador

Demi-Lee Brennan, uma adolescente australiana de 15 anos que foi sujeita a um transplante de fígado por ter uma insuficiência hepática, abalou as bases da ciência moderna depois de se ter verificado que o seu sistema imunitário tinha sido substituído pelo do dador.

O caso foi publicado no New England Journal of Medicine. Nove meses após o transplante, os testes realizados em Demi revelaram que o grupo sanguíneo da adolescente tinha mudado para o dador. Intrigados, os médicos realizaram mais testes, que demonstraram que as células estaminais do fígado do dador tinham penetrado na medula óssea de Demi.

Mas o que realmente espantou a equipa coordenada pelo doutor Michael Stormon foi o facto de o sistema imunitário da jovem ter sido substituído quase totalmente pelo do dador, eliminando a necessidade de ela continuar a tomar medicamentos contra a rejeição (imunossupressores - químicos cujos efeitos secundários incluem infecções graves e efeitos tóxicos nos órgãos).

«Consultámos exaustivamente no hospital e depois olhámos para a literatura médica e consultámos colegas de todo o mundo para ver se alguém já tinha visto algo deste género», revelou Stormon, citado pelo "ABC News"; «Ninguém tinha, por isso ficamos estupefactos e impressionados», explicou o clínico, que agora, com a ajuda da sua equipa, tenta identificar o fenómeno e descobrir se é possível replicá-lo.




Opinião Pessoal: sem dúvida que esta notícia é surpreendente e difícil até de acreditar, o que se passou com esta adolescente é realmente um "milagre-da-medicina". Relacionando a matéria de Imunidade dada nas aulas, pergunto se talvez tudo isto não esteja ligado ao facto das células estaminais do fígado do dador terem penetrado na medula óssea de Demi fazendo com que esta produza linfócitos característicos do dador?

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

19º Aula Prática

Bem, sei que não fiz nenhuma postagem na 18º aula prática, porque na realidade ela não existiu devido a um torneio inter-turmas de voleibol que se realizou na escola.

Então, ontem, dia 20 de Fevereiro tivemos a nossa 19º aula prática que foi dividida em três partes:
  • a primeira em que o professor apresentou os trabalhos que cada grupo desenvolveu quando nos foi pedido que realizássemos um protocolo (14º Aula Prática) sobre uma futura actividade experimental com a espécie Xiphophorus maculatus, sobre a transmissão de uma determinada característica previamente escolhida por nós, testando a hipótese se tal característica ser dominante ou recessiva, relacionando todas as leis genéticas de que somos conhecedores até ao momento.
    Juntamente, o professor deu as notas a cada grupo explicando o porquê e quais os erros de cada um. O Trabalho escolhido é sobre a incidência da característica barbatana veleiro nos platy.

  • na segunda parte estivemos a elaborar o relatório da última actividade experimental que desenvolvemos, sobre a Extracção do DNA de frutos em que falaríamos do que analisamos e dos principais papeis de cada reagente.

  • por fim houve quem se inscreve-se no MOODLE da escola e na disciplina da de biologia para assim podermos usufruir deste serviço.

Criação de nova base de dados de DNA em Portugal

A criação de uma base de dados de perfis de DNA para fins de identificação civil e de investigação criminal pode ser criada em Portugal a partir do próximo mês, conforme o diploma publicado no Diário da República que foi promulgada pelo Presidente da República no passado dia 22 de Janeiro, depois de em Dezembro do ano passado ter sido aprovada na Assembleia da República.


Esta vai ser a primeira base de dados de perfis de DNA para fins de identificação civil e de investigação criminal, como na exclusão de inocentes ou ligação entre condutas criminosas e ainda o reconhecimento de desaparecidos, nos termos da lei.

No âmbito da investigação criminal, a nova lei permite a comparação de perfis de DNA de amostras recolhidas no local de um crime com os das pessoas que nele possam ter estado envolvidas, mas também a comparação com os perfis já existentes na base de dados. A lei prevê a recolha de amostras de DNA em pessoas ou cadáveres e a comparação destes com o DNA de parentes ou com aqueles existentes na base de dados, com vista à sua identificação. A base de dados de DNA será tutelada pelo Instituto Nacional de Medicina Legal e será construída de modo faseado e gradual, a partir da recolha quer de amostras em voluntários, quer das amostras de investigações criminais.

A lei publicada é semelhante às que vêm sendo aprovadas em vários países europeus, mas enfrenta a apreensão e resistência de vários sectores da sociedade, nomeadamente da Comissão Nacional de Protecção de Dados, do Conselho de Ética para as Ciências da Vida, mas também do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista. Em causa estão designadamente os riscos que estas inovações podem representar para a privacidade das pessoas, a nível local como internacional, tendo em conta a massificação do tratamento de dados pessoais. Nesse sentido, o texto da lei faz referência à protecção dos dados pessoais "de forma transparente e no estrito respeito pela reserva da vida privada".

Esta lei entra em vigor a 12 de Março e o Instituto de Medicina Legal tem seis meses para regular o funcionamento da nova base de dados.


Opinião Pessoal:
Mais uma vez é possível verificar como a Genética pode resolver problemas do quotidiano melhorar a qualidade de vida. Sou favor da criação da base de dados porque é uma coisa que com o tempo será totalmente inevitável, pois a genética manifesta-se cada vez mais na nosso vida, podendo facilitar inúmeras coisas. E quanto ao inconveniente citado como invasões de privacidade, no Laboratório Aberto foi mesmo focado que tal não era verdade pois a informação genética recolhida não é codificante, ou seja, não pode ser "invadida e manipulada".

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Obesidade infantil pode ter causa genética

Um estudo britânico publicado na revista American Journal of Clinical Nutrition sugere que a obesidade infantil por estar na carga genética e não no estilo de vida.


A pesquisa, comparou 5 mil pares de gémeos idênticos e não idênticos, chegando à conclusão de que 77% das diferenças entre os níveis de índice de massa corporal (IMC), bem como o perímetro da cintura, eram determinadas pelos genes. Segundo os cientistas, os estudos efectuados em gémeos são uma excelente forma de avaliar como a carga genética ou o meio afectam o desenvolvimento das pessoas, pois os gémeos idênticos possuem os mesmos genes, ao invés dos gémeos não idênticos que dividem metade da carga genética

No entanto, devido ao facto de eles nascerem ao mesmo tempo e crescerem no mesmo ambiente, provavelmente têm os mesmos hábitos alimentares, o que permite aos investigadores avaliar o quanto que dessa diferença é atribuída aos genes ou ao meio. "É errado culpar os pais pelo excesso de peso das crianças porque é mais provável que o problema seja genético", afirmou Jane Wardle, coordenadora do estudo. A investigadora fez, no entanto, questão de salientar que os resultados da pesquisa não significam que uma criança com pré-disposição genética para a obesidade se torne obesa. Importante, sim, é proporcionar-lhes uma dieta saudável de forma a protegê-las contra o risco da doença.

Este estudo é publicado numa altura em que se estima que na Europa uma em cada cinco crianças tenham excesso de peso, sendo que em Portugal, 11,3% das crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 9 anos são obesas.




Opinião Pessoal: mais uma vez vimos perfeitamente, como a genética e o seu estudo são importantes para sabermos até mesmo como gerir a nossa vida, como é aqui exemplo as crianças com tendência genética para a obesidade, tendo estas uma atenção redobrada na sua alimentação!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Todos os olhos azuis têm o mesmo antepassado comum

No passado dia 31 de Janeiro o Jornal público publicou a seguinte estudo que foi levado a cabo na Universidade de Copenhaga!


"No princípio todos teriam olhos castanhos. Porém, um dia — o “acidente” poderá ter ocorrido há cerca de seis ou dez mil anos — alguém sofreu uma mutação no gene conhecido hoje como OCA2, que perturbou a produção de melanina na íris. Assim terá surgido o primeiro par de olhos azuis e deste antepassado terão vindo todos os que hoje existem. Esta é a tese de uma equipa de cientistas da Universidade de Copenhaga que estudou o ADN de aproximadamente 800 pessoas com olhos azuis, desde os loiros escandinavos aos turcos de tez escura. “Uma mutação genética que afectou o gene OCA2 desencadeou uma mudança que literalmente desligou a capacidade de produção de olhos castanhos”, explica Hans Eidberg, do Departamento de Medicina Molecular e Celular da universidade dinamarquesa. Segundo o artigo publicado este mês na revista científica Human Genetics, a mutação não silenciou o gene. Apenas terá limitado a sua capacidade de produção de melanina — o pigmento que dá cor aos nossos olhos, cabelos e pele — na iris. Ou seja, “diluiu” a cor castanha até ao azul. A equipa analisou o ADN de voluntários e percebeu que 99,5 por cento partilhavam a mesma pequena mutação. Um “acidente” que ocorre num local específico do OCA2 (um gene que, de acordo com outros estudos, estará também relacionado com alguns tipos específicos de albinismo, mais frequentes nas populações africanas). Os diferentes tons de castanho nos olhos traduzem-se em variações consideráveis na produção de melanina de cada indivíduo. Quanto às outras cores — verdes, cinzas — representarão diferentes doses de melanina. No caso do azul é diferente. A variação de quantidade de melanina na iris das diferentes tonalidades de azul nos olhos claros é muito pequena. Daí tudo estar relacionado com um só antepassado, concluem os cientistas.Hans Eidberg implicou o gene OCA2 na cor dos olhos pela primeira vez em 1996, mas os investigadores ainda não arriscam uma data para este acontecimento genético. Porém, adiantam que a mutação terá surgido próximo da região do Mar Negro há seis ou dez mil anos, na altura da rápida viagem da população na Europa em resultado da expansão da agricultura. “A elevada frequência de indivíduos com olhos azuis na Escandinávia e no Báltico confirma uma selecção deste fenótipo”, refere o estudo."




Opinião Pessoal: Nesta notícia nota-se como as características multifactoriais, ou seja, factores ambientais como o clima, etc; condiciona a expressão fenotípica de um determinado genótipo! Mais uma vez notamos como a genética está envolvida em tudo o que nos rodeia!

17º Aula Prática

Na passada quarta-feira, dia 30 de Janeiro na nossa aula de Laboratório fizemos algo diferente mas claro de acordo com a matéria dada.
Nesta aula foi-nos pedido que extraísse-mos o DNA a um morango e a um kiwi e o observamos a massa proteica que contém filamentos de DNA dos frutos ao microscópio óptico completo.
Para isso utilizamos diversas técnicas como o adicionar cloreto de sódio que cedeu iões Na+ ao DNA e como este é uma molécula negativa, reagiram, estabilizando o DNA; adicionamos também detergente da loiça que dissolveu a membrana fosfolípidica celular e nuclear para podermos aceder melhor ao DNA celular e também a adicionamos etanol a 5ºC que fez com que o DNA se pretecipa-se e deixa-se de estar em solução formando massas gelatinosas que são as moléculas de DNA!
Sendo assim após a observação da massa proteica do DNA dos frutos ao MOC começamos a elaborar um relatório que será finalizado na próxima aula prática.
Gostei bastante desta actividade pois foi diferente e bastante prática e também aprendemos coisas bastante importantes!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Gene pode explicar evolução do cérebro humano

Gene pode explicar a evolução do cérebro humano

Cientistas descobriram uma sequência genética que passou por mudanças evolucionárias, aceleradas, nos humanos e pode explicar o porquê do cérebro humano ser mais desenvolvido que o dos outros animais.
Um estudo internacional, liderado por pesquisadores da Universidade da Califórnia, Santa Cruz, usou computadores para comparar os genomas de chimpanzés, humanos e outros vertebrados para identificar quais elementos do genoma humano haviam passado por mudanças radicais ao longo dos milénios.
No topo da lista que foi feita pelos pesquisadores ficou a região genética chamada de HAR1, activa no cérebro humano durante uma época fundamental no seu desenvolvimento: as primeiras semanas de vida dos fetos.
O gene actua em células nervosas chamadas Cajal-Retzius, que têm papel fundamental na formação da estrutura em camadas do córtex cerebral humano e no crescimento e formação das conexões entre os neurónios.
"A descoberta é muito interessante porque o córtex humano é três vezes maior que nos nossos predecessores. Alguma coisa fez com que nossos cérebros evoluíssem para ser muito maiores e ter mais funções que os cérebros de outros mamíferos", diz David Haussler, director do Centro de Ciência Biomolecular e Engenharia da universidade.

O estudo, publicado pela revista "Nature", mostra que o HAR1 é essencialmente o mesmo em todos os mamíferos, excepto nos humanos.
Há apenas duas diferenças entre os genomas das galinhas e dos chimpanzés na sequência HAR1 de 118 bases – as subunidades de DNA.
Isso significa que ela permaneceu a mesma durante centenas de milhões de anos de história evolucionária, uma indicação de que tem uma função biológica importante.
Mas em algum momento entre 5 milhões e 7 milhões de anos atrás, o HAR1 começou a mudar dramaticamente. "Encontramos 18 diferenças entre chimpanzés e humanos, o que representa uma mudança incrível para uns poucos milhões de anos", afirma Katherine Pollard, que liderou a pesquisa.
Os cientistas acreditam que este gene não apenas controla a produção de proteínas, como a maioria, mas tem um papel na modificação da função de outros genes.
"A nossa hipótese é que as mudanças ocorridas nos humanos preservaram a função geral da molécula, mas de alguma forma alteraram suas interacções com outras estruturas. Essas diferenças podem ter alguma coisa a ver com o que faz que nosso cérebro seja diferente do de um chimpanzé", diz Sofie Salama, outra cientista que liderou o estudo.
Pesquisas que estão a ser feitas no momento podem levar a descobertas mais definitivas sobre as funções do HAR1 no desenvolvimento do cérebro humano.


Opinião Pessoal:
na minha opinião tais descobertas e pesquisas são bastante importantes, pois assim é possível ter uma melhor percepção sobre a nossa condição enquanto humanos - seres pensantes! Mostra-nos também como o DNA e seus constituintes têm total importância em quem somos e como somos, e como uma simples mudança nos seus constituintes faz toda a diferença!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Síndrome do Choro-do-Gato

1. Designação da doença
A Síndrome de Cri du Chat (CDC) é uma anormalidade cromossomal que resulta em dificuldades na aprendizagem. Foi descoberta por Jerome Lejeune, um geneticista francês, em 1963. Ele descreveu a síndrome a partir do choro característico que muitos bebés ou crianças têm que é muito parecido com o miar de um gato.

Outras designações da doença:
* Síndrome do “Choro-do-Gato” pois o choro característico dos bebês portadores da síndrome é muito parecido com o miado de um gatinho.
* Deleção no cromossomo 5p ou Síndrome do menos 5p (5p-) devido a quebra do braço curto do cromossomo 5
* Cri du Chat - Tradução em Francês - Esse é o nome mais utilizado pelos profissionais e familiares relacionados com os portadores de CDC .
* Síndrome de Le Jeune em homenagem ao cientista que a descobriu.


2. Origem genética
Esta síndrome na maioria das vezes não é herdada pelos pais, somente em 20% dos casos.
É o resultado do “apagamento” de uma porção significante do material genético do braço curto de um dos pares do cromossoma cinco. Ocasionalmente um segundo cromossoma é envolvido.


3. Incidência na população
É uma condição genética relativamente rara com uma incidência calculada de 1:50000 nascimentos.


4. Sintomas
· Bebés
-alto e longo choro ao nascer
-choro de “gato”
-baixo peso ao nascer
-cabeça pequena
-rosto redondos (rosto de lua)
-olhos amplamente espaçados
-baixa ponte nasal
-desenvolvimento atrasado
-problemas no coração
-ausência ou má formação de rins
-paladar afectado
-…

· Crianças e Adultos
-baixa estatura e magro
-queixo pequeno
-retardamento mental
-uma única linha na palma da mão (prega de símio)
-orelhas inseridas abaixo da linha do nariz (pode ser malformação)
-dificuldade com chupar, tragar e apresentam refluxo gástrico
-dentes projetados para frente, porém de tamanho normal
-dedos longos
-…

Tem ainda problemas físicos secundários, como moderados prejuízos visuais, perda parcial da audição, anormalidades de esqueleto, deslocamento de quadris e hérnias entre outros.
Apesar de todos esses problemas citados acima, as crianças com a síndrome de Cri du Chat, normalmente são amorosas, sociáveis, com grande senso de humor e brilhantes.


5. Tratamento e prevenção
A anormalidade cromossômica não tem cura até o momento. A intervenção dos fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, quando contínuas e não tardias, é de grande necessidade e ajuda.
Há dois testes que podem ser feitos antes do bebê nascer, que constatam a síndrome de Cri du Chat:
Aminocentese, que pode ser feito por volta da 18º semana
Chorionic Villius Sampling (CVS)


6. Fontes
http://www.ufv.br/dbg/trab2002/DHC/DHC004.htm
http://www.ghente.org/ciencia/genetica/cri-du-chat.htm
http://www.portalcriduchat.com.br/cri_du_chat.htm
http://www.rarissimas.pt/informacao/doencas/grito_de_gato.php


Opinião Pessoal: gostei muito de realizar este trabalho, pois além de aprender e de consolidar matéria, "conheci" histórias realmente lindas sobre esta doença, que como em todos os casos de inabilidades deste género se manifestam! Interessei-me por temas que mais uma vez se tal não me fosse pedido me passariam ao lado. É uma doença muito rara e que causa imensas inabilidades, daí ser bastante séria, mas como aprendi num dos casos que li, se não soubermos ver a verdadeira essência das coisas nunca saberemos sequer entende-las!!

16º Aula Prática

Na aula do dia hoje, finalizamos alguns pontos relativamente ao projecto em investigação do Xiphophorus Maculatos, e como não fui à aula anterior, nesta aula entreguei o meu protocolo sobre o projecto.
Seguidamente, realizou-se a apresentação de trabalhos de pesquisa sobre doenças genéticas, em que eu falei sobre a Síndrome do Choro-do-gato!
Pessoalmente gostei muito de fazer este trabalho porque além de aprender conteúdos da disciplina, li artigos interessante, explicativos e elaborados de forma tão pessoal sobre esta síndrome, que me fez percebe-la muito melhor e até ter um certo"carinho"!
Por isso acho tão importantes estes trabalhos de pesquisa, pois além da aprendizagem, também é cultura e "aprendizagem social"!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Relato de uma Mãe com uma filha com Síndrome do Choro-do-Gato

(Na pesquisa para a realização do meu trabalho sobre mutações genéticas, encontrei este relato de uma mãe, que achei interessantíssimo e lindo; sendo, aliás, uma visão muito bonita e clara sobre pessoas com qualquer tipo de inabilidade.
A forma como ela compara a doença da filha com uma viagem, é simplesmente magnífica!!!)

Bem-vindo à Holanda

Sempre me pedem para descrever a experiência de ter uma criança com uma inabilidade – para tentar ajudar aquelas pessoas que não compartilharam dessa experiência original, para que possam compreender como se sentiriam. É como esta imagem:
Quando você está indo ter um bebê , é como planear uma fabulosa viagem de férias à Itália . Você compra um guia de viagem e faz planos maravilhosos. O Coliseum, o David de Michelângelo , as gôndolas em Veneza . Você aprende algumas frases acessíveis em italiano. É tudo muito emocionante ! Após meses esperando ansiosamente, o dia chega finalmente. Você faz suas malas e vai. Muitas horas depois, o avião aterra . O comissário de bordo entra e diz : Bem- vindos à Holanda! Holanda !!!!!! Você disse Holanda , o que significa bem-vindo à Holanda ? Eu comprei uma passagem para a Itália ! Eu só posso imaginar que eu estou na Itália . Toda a minha vida eu sonhei em ir para a Itália ! “Mas é que houve uma mudança no curso do voo". Chegamos na Holanda e aqui você deverá permanecer .A coisa mais importante é que não te levaram para um lugar horrível, repugnante , sujo e cheio de doenças. É apenas um lugar diferente .
Assim você deve ir comprar novos guias de viagem. Você deve aprender uma língua inteiramente nova . Você vai encontrar-se com novos grupos de pessoas inteiramente novos que você nunca pensou em encontrar. É apenas um lugar diferente.
O progresso é mais lento do que na Itália, menos ofuscante do que Itália. Mas depois você olha em torno, trava a respiração e começa a observar que a Holanda tem moinhos de vento, a Holanda tem tulipas, a Holanda tem até mesmo Rembrants. Mas todo mundo que você conhece está ocupado indo e vindo da Itália e se vangloriam sobre o tempo maravilhoso que eles tiveram lá. E para o resto de sua vida, você dirá, " sim é onde eu sonhei ir. O lugar que eu tinha sonhado em ir . " . " E a dor daquela vontade você nunca perde , você sente sempre, porque a perda desse sonho é uma perda muito significativa. Mas se você passar a sua vida inteira lamentando o fato de que você não foi à Itália , você nunca estará livre para apreciar as coisas muito especiais e encantadoras da Holanda!!!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

14º Aula Prática

Hoje, na aula prática, a primeira do 2º Período, estivemos inicialmente, após o professor nos dar algumas sugestões, a distribuir trabalhos sobre a mutações genéticas para dia 23 de Janeiro apresentarmos à turma; na qual eu escolhi a Síndrome do "grito-do-gato".
Posteriormente, passamos ao trabalho prática sobre a éspecie Xiphophorus maculatus, de modo a cada grupo fazer um protocolo sobre a transmissão de determinada característica previamente escolhida por nós, testando a hipótese se tal característica é recessiva ou dominante.
De todos os protocolos elaborados apenas um irá ser escolhido pelo professor para realizarmos até ao final do ano lectivo.