- Tratamentos de águas residuais
- Tratamento de resíduos sólidos
- Reciclagem
terça-feira, 3 de junho de 2008
31º Aula Prática
Chuvas Ácidas
O Que é a Chuva ácida?
•A chuva é considerada ácida quando seu PH é menor que 5.
•Localizam-se em regiões bastantes poluídas e possuem efeitos bastantes danosos.
•Estas precipitações podem ocorrer sob a forma de chuva, geada, neve ou neblina.
Como apareceram as chuvas ácidas?

•O termo "chuva ácida" foi empregado por, Robert Angus Smith, em 1872, quando escreveu sobre sua acção corrosiva nas construções e o seu efeito fatal nas plantas.
•No entanto, só mais tarde (1967) é que se estudou os seus efeitos e as suas origens, com mais pormenor.
•Em 1972, a ONU organizou, um seminário onde alguns países se comprometiam a adoptar medidas que reduziriam a formação de chuvas ácidas.
Quais os poluentes que contém?
•Os poluentes presentes na chuva ácida são principalmente o dióxido de enxofre e o dióxido de nitrogénio.
•Esses poluentes atmosféricos podem precipitar-se sob a forma de chuva, mas também como geada ou mesmo neblina.
•Ex.: “fog londrino”
De onde provêm os poluentes?
•Emissões naturais:
- Queima de biomassa
- Através de processos metabólicos de algas
- Incêndios florestais
- Relâmpagos
•Podem também ser de origem humana:
->Emissões de dióxido de enxofre e dos óxidos de nitrogénio, geradas por:

- Combustão de carvão mineral e seus derivados
- Refinarias de petróleo e indústrias siderúrgicas
- Agricultura
- Lixeiras ao ar livre
- Na produção de:
. Ácido sulfúrico
. Ácido nítrico
. Celulose
. Fertilizantes
. Metalurgia dos minerais não metálicos
•O gás carbónico confere à chuva um pH de 5.6, valor resultante da contribuição de um gás naturalmente presente na atmosfera, indicador que a água da chuva é levemente ácida.
CO2 (g) + H2O (l) à H2CO3 (aq)
•No entanto um valor de Ph inferior a 5.6 indica frequentemente que a chuva se encontra poluída por ácidos fortes.
•A deslocação dos seus principais gases deve-se:
•Altura das chaminés das fábricas
•Vento
•Frequência das chuvas e das condições da atmosfera.
•A exportação das chuvas ácidas para regiões não produtoras de poluição foi a causa imediata para que o problema fosse avaliado a nível internacional.
•Exemplos:
- Brasil pode levar a chuva ácida para o Uruguai
- países da Europa Ocidental exportam acidez para a Escandinávia
- o Canadá deve metade da sua precipitação ácida aos EUA.
•A chuva ácida ocorre com mais frequência no Hemisfério Norte - a parte mais industrializada e poluída do globo.
•SO2 e NOx tornam-se ácidos quando entram na atmosfera e reagem com o vapor de água.
•Os ácidos nítrico e sulfúrico resultantes podem cair como deposições secas ou húmidas.
•A deposição húmida é a precipitação: chuva ácida, neve, granizo ou neblina.
•A deposição seca cai como partículas ácidas ou gases.
•Equações das reacções que originam os ácidos sulfúrico e nítrico, respectivamente, consumindo oxigénio e água atmosféricos:
SO2 + ½ O2 + H2O => H2SO4
NO + NO2 + O2 + H2O => 2 (HNO3)
•Quando ocorrem chuvas intensas a água vai arrastar essas substâncias tóxicas até rios e lagos, provocando a sua contaminação.
•Os ácidos na água vão:
_Inibir a produção de enzimas
_Fazer circular metais pesados como o alumínio
_Produção excessiva de muco nos peixes
_Inibe o crescimento de fitoplâncton
•Contudo, nem todas as massas de água que recebem precipitações ácidas ficam acidificadas.
•Tal deve-se ao poder neutralizador de alguns constituintes das rochas, como o carbonato de cálcio (CaCO3), que funciona como um neutralizador natural.
- A deposição ácida acelera o desgaste natural causado pela chuva, sol, neve e vento.
Efeitos nos seres humanos
•O verdadeiro perigo para as pessoas é a poluição atmosférica que causa a chuva ácida
•Efeitos:
-Os gases poluentes danificam os pulmões
-As partículas de nitrato e sulfato da deposição seca podem causar asma, bronquite e problemas cardíacos.
-Pode causar morte em casos extremos
-Perturbações nervosas
-Abastecimento de água contaminadas com alumínio, provocam:
..Epidemias e diarreias em crianças jovens
Efeitos na fauna
•A maioria dos seres vivos vive confortavelmente a um pH quase neutro, longe de pH 7.0 os organismos delicados começam a morrer.
•Quando a chuva ácida quebra a cadeia alimentar, a biodiversidade reduz.
•Exemplos:
-Plâncton
-Invertebrados
-Peixes adultos e peixes bebés
-Rãs
-etc
É possível evitar as chuvas ácidas?
•Melhoria das condições de transporte público.
•Utilização de depuradores.
•Filtração das chaminés de fábricas.
•Reduzir o consumo de electricidade.
•Construir centrais e equipamentos de energia alternativa (exs.: parques eólicos e solares).
•Organização de campanhas governamentais para incrementar o uso de transporte público ou solidário (ex.: carsharing, etc).
•Aplicação de punições aos veículos desregulados.
•Me
•Para os rios e lagos já acidificados, devem-se neutralizá-los e adicionarem-lhe vitaminas.
•Nas florestas, além de adubos nas árvores, devem reflorestá-las.
•Infelizmente, é um grupo muito pequeno que busca estas soluções e não têm apoio financeiro para quaisquer projectos apresentados.
lhor fiscalização dos emissores de poluentes (veículos, industrias, etc.)
Fontes de informação
•http://fortran.dec.uc.pt/~saag/chuvaas.htm
•http://mundoamorrer.com.sapo.pt/chuva_acida.htm
•http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/fisico_quimica/fisico_quimica_trabalhos/chuvasacidas.htm
•http://ambiente.hsw.uol.com.br/chuva-acida.html
•http://www.nilsonantoniobrena.xpg.com.br/leia_agora_chuva_acida.html
•cema.pbwiki.com/%C3%81gua%20evaporada
•http://pt.wikipedia.org/wiki/Chuva_%C3%A1cida
•RIBEIRO, Elsa, BioDeafios Vol. 2, Edições ASA, 2006, Porto.
30º Aula Prática
- Contaminação da atmosfera
- Chuvas Ácidas
- Efeito de Estufa
- Radicação da camada de ozono
Como já tinha dito na postagem de 7 Abril o trabalho que eu iria desenvolver era sobre Chuvas Ácidas, no entanto, devido a problemas técnicos, não pude apresentar o meu trabalho, ficando assim agendado para a semana seguinte.
Todos os trabalhos foram bons na minha opinião, e de grande utilidade para o estudo destes temas para o teste.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Associação quer produzir 100 litros de biodiesel por dia e envolver a comunidade
Fonte: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=91067
29º Aula Prática
Nesta aula foram apresentados os trabalhos sobre:
- acumulação de poluentes nas cadeias alimentares,
- contaminação dos solos,
- contaminação das águas,
- eutrofização das águas.
Foi na minha opinião uma aula bastante produtiva, pois é-nos apresentada/explicada matéria que daremos posteriormente nas aulas teóricas, servindo assim para nos dar bases bastantes sólidas sobre este sub-tema.
28º Aula Prática
Finalizada esta tarefa, podemos estudar para o teste que se realizaria na mesma semana, podendo tirar dúvidas com o professor; houve também quem prepara-se as suas apresentações de trabalhos sobre a preservação e recuperação do meio ambiente.
27ª Aula Prática
Esta aula também serviu para acabar relatórios pendentes de actividades anteriores!
terça-feira, 29 de abril de 2008
Testes de DNA à venda em farmácias norte-americanas
Para se verificar, numa primeira análise, a paternidade de uma criança bastam cerca de 20 euros. O novo teste de paternidade chama-se Identigene, dispensa prescrição médica e foi colocado à venda em 4363 farmácias, nos Estados Unidos.
Segundo o Diário Económico, trata-se de um kit de recolha de saliva que depois é enviado para análise, por correio por mais 79 euros. O resultado, garantem, demora cinco dias. No entanto, não é aceite em tribunal como prova de paternidade, mas as pessoas procuram o teste à mesma.
Fonte: http://www.farmacia.com.pt/index.php?name=News&file=article&sid=5648
Opinião pessoal: Esta notícia só nos referencia como as biotecnologias estão cada vez mais em "vogue", ou seja, até um teste de paternidade que antes era algo que só num laboratório especializado seria possível, hoje até em casa o podemos fazer.
Todos os avanços trazem imensos benefícios, mas claro que, também, tal liberdade no "julgamento" de paternidades, por exemplo, pode nem sempre ser positivo, por isso acho que tal teste não ser válido num tribunal tem toda a lógica e razão.
Agricultura tem grande variedade de espécies
A diversidade das plantas utilizadas na agricultura é
Para perceber a importância da agricultura em pequena escala na biodiversidade mundial foi liderada pela investigadora Devra Jarvis e centrou-se em 27 plantações em mais de 2000 pequenas quintas em todo o mundo, cobrindo 63.600 hectares. Todas as plantações tinham pelo menos mais do que uma variedade cultivada e em certos arrozais no Vietname existiam mais de 60 variedades lado a lado.
A biodiversidade na agricultura é crucial para combater a perda de plantações. Quanto maior diversidade genética houver, mais margem de manobra os agricultores têm para produzir variedades que resistam a doenças, pragas de insectos e às alterações climáticas.
Opinião Pessoal: Esa notícia enquadra-se muito bem no tema que estamos a dar nas aulas (Cultivo de plantas/Criação de animais e Controlo de pragas), pois é mais uma prova que a agricultura intensiva além de todos os inconvenientes que acarreta, como grandes consumos de água, desflorestação, deserificação, etc; também nos retira a biodiversidade que tão essencial é para a biosfera e até mesmo para as próprias culturas, pois um controlo de pragas numa monocultura de biodiversidade quase reduzida é bastante dificultada.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
26º Aula Prática
25º Aula Prática

Nas observações feitas pelo meu grupo, vimos que:
- tubo 1 - água oxigenada - Chama não aviva
- tubo 2 - água oxigenada + fígado fresco - Chama aviva ligeiramente
- tubo 3 - água oxigenada + fígado cozido - (antes do banho-maria) - Chama aviva muito
- tubo 3 - água oxigenada + fígado cozido - (após banho-maria) - Chama não aviva
- tubo 4 - água oxigenada + fígado congelado - (antes do banho-maria) - Chama aviva normal
- tubo 4 - água oxigenada + fígado congelado - (após banho-maria) - Chama não aviva
- tubo 5 - água oxigenada + fígado fresco + HCL - Chama não aviva
- tubo 6 - água oxigenada + fígado fresco + NaHO - Chama não aviva
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Criação de medicamentos para seropositivos com baixa imunidade
24º Aula Prática

No âmbito da matéria sobre Leveduras e Fermentações, produzimos pão!!
Devido a ser uma aula diferente estivemos também com mais atenção pois todos nós gostamos muito de a realizar, o que nos possibilitou apreender de uma melhor forma esta matéria como era previsto.

Foi sem dúvida uma aula muito divertido e muito educativa!
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Activação de proteína pode evitar cegueira
Opinião Pessoal: é bom verificar que doenças como a cegueira que era tomada como incurável e irreversível na maioria dos casos, pode ser evitada e até mesmo curada pela activação de uma proteína, sei que nos adultos ainda não foi provada a segurança e sucesso do tratamento mas é sem dúvida um grande avanço.
22º e 23º Aula Prática

Esta actividade finalizar-se-á na próxima aula prática, pois é necessário um tempo de repouso para a acumulação de líquidos e diminuição do pH.
No final desta aula prática decorreu-se a escolha de um tema sobre a última unidade deste ano lectivo ("Preservar e recuperar o meio ambiente"), na qual escolhi o tema Chuvas acidas que posteriormente irei apresentar numa aula prática.
quarta-feira, 12 de março de 2008
Anticorpo de HIV obtido a partir do milho pode servir para evitar transmissão
Os investigadores conseguiram através da transformação de semente de milho com recurso à engenharia genética, gerar grandes quantidades da molécula 2G12, considerada "um dos anticorpos mais promissores" no combate ao HIV (vírus da imunodeficiência humana).
Este trabalho, publicado esta semana na revista norte-americana PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences"), destaca "as valiosas propriedades farmacêuticas" da molécula 2G12 e sugere a produção de um fármaco de aplicação vaginal como meio de evitar a transmissão do vírus da sida. O estudo refere também que o mesmo anticorpo do HIV pode também ser obtido em sementes de outras espécies vegetais.
Segundo o coordenador do consórcio, Paul Christou, do Departamento de Produção Vegetal e Ciência Florestal da Universidade de Lleida (Espanha), este método de produção da molécula abre caminho a um fármaco "muito mais barato" do que os obtidos até agora a partir de culturas de células de origem animal.
Na perspectiva, de Paul Christou este fármaco poderá constituir no futuro uma "estratégia muito eficaz" de tratamento contra o HIV sobretudo em África, onde se estima existirem 22,5 milhões de pessoas infectadas. Paul Christou referiu ainda que "Os nossos dados mostram que a capacidade de neutralização do HIV por este anticorpo é igual ou superior à do mesmo anticorpo produzido em células CHO (de hamster chinês)". Para finalizar referiu ainda que "com este sistema de produção da proteína pode-se fornecer um meio para fabricar um ingrediente microbicida a custos que permitirão a introdução e a produção do produto no mundo em desenvolvimento".
Este trabalho, de carácter filantrópico, foi financiado pela União Europeia com 12 milhões de euros e contou com a participação de 39 grupos europeus de investigação. Entre os seus autores contam-se cientistas de Espanha, Alemanha, Áustria, Grécia e Reino Unido.
Plantas transgénicas produzem colagénio seguro para humanos
Opinião Pessoal: Esta notícia só vem mostrar como os OGM e as várias formas actuantes da genética como o DNA recombinante podem ser de grande benefício para o homem e não trazer consequências imensamente negativas como muitas pessoas pensam.
sábado, 8 de março de 2008
21º Aula Prática
20º Aula Prática
Esta aula realizada no dia 27 de Fevereiro, foi uma ida ao Laboratório Aberto do IPATIMUP no Porto; e como tal foi-nos pedido que realizassemos o seguinte relatório da actividade laboratorial:
1. Introdução:
Esta actividade realizada no Porto idealizada pelo grupo B da disciplina de Área de Projecto, com a finalidade de dar a conhecer à turma o papel das biotecnologias na saúde e na sociedade; esta actividade foi integrada na disciplina de biologia pois tal matéria está muito relacionada com a matéria leccionada.
Nas actividades utilizamos processos já dados na sala de aula, como a PCR, a electroforese, etc, tendo como objectivo uma melhor percepção e compreensão da matéria.
2.Procedimento experimental:
2.1. Material:
Tubo com inicial do alimento a tratar
Micropipeta
500 ul de InstaGene
Tubo screwcap
2g do alimento teste
Bloco térmico
Centrifugador
Tubos de PCR
Microtubos de PCR
Termociclador
Tina da electroforese
Placa de gelatina
2.2. Metodologia:
Esta actividade teve uma parte inicial em que nos foi mostrado uma apresentação de diapositivos onde a coordenadora Dora nos explicou todo o procedimento que realizaríamos no laboratório, onde nos explicaram o que eram o Laboratório Aberto, sendo este uma iniciativa do IPATIMUP para atender escolas; posteriormente explicaram o que eram alimentos transgénicos dando-nos alguns exemplos como o milho em que lhe inseriam genes para destruir potenciais parasitas, no tomate impedindo-o de apodrecer no mercado e a soja que fica assim resistente a parasitas. Depois foi-nos explicado todo o procedimento que decorreria no laboratório.
Inicialmente foi-nos explicado como trabalhar com algum material, que nos era desconhecido e necessitava de cuidados especiais, como o caso da micropipeta. Relativamente à experiência em si, após identificarmos o tubo com o nosso alimento em teste (no meu caso, a soja), agitamos vigorosamente o frasco com a solução InstaGeneTM antes de pipetar com a micropipeta, adicionando 500 ul de InstaGene ao respectivo tubo screwcap e colocá-lo posteriormente no suporte. Depois colocamos 10ml de agua destilada ao alimento teste, esmagando-o no almofariz, maceando por 2 minutos. Posteriormente pipetamos 50ul do preparado para o respectivo tubo scewcap, agitando-o depois. Então, incubamos os tubos screwcap no bloco térmico (95ºC – 100ºC) por cerca de um minuto, centrifugando depois os tubos por cerca de um minuto tendo o cuidado da centrifugadora ficar equilibrada.
Com o segundo passo principal procedemos à amplificação do DNA por PCR, onde nos seus tubos já se encontravam 20 ul de MMP (primmer verde) e de MMG (primmer vermelho), transferindo depois 20 ul de sobrenadante para o correspondente microtubo de PCR, tendo o cuidado de utilizar sempre pontas novas. Accionamos o êmbolo da micropipeta misturando duas a três vezes o conteúdo de cada microtudo de PCR, fechando convenientemente o microtubo. Posteriormente colocamos os microtubos de PCR no termociclador.
O terceiro passo principal desta actividade é o carregamento dos produto de PCR e a corrida da electroforese, em que carregamos os poços por uma ordem específica e previamente planejada para haver uma melhor interpretação dos resultados, depois fechamos a tina da electroforese correctamente e ligamos a fonte de alimentação, programando-a para uma corrida de 100V durante 40 minutos, desligando-a posteriormente, (no nosso caso, observamos resultados de uma actividade anterior, pois não disponibilizávamos do tempo necessário para o procedimento completo). Na realização da electroforese obtivemos a banda do gene PSII de 455 pd, e sendo as amostras vegetais viáveis podemos obter então uma banda de 200 pb onde verificamos posteriormente no resultado a existência ou não de alimentos transgénicos.
A turma foi dividida em dois grupos, enquanto um grupo foi realizar actividade laboratorial com a coordenadora Dora, o outro grupo foi dividido em duas equipas, com o coordenador Leandro, realizando um debate em que o tema era o consumo ou o não consumo dos transgénicos. Para nos ajudar ao debate foi distribuído umas folhas com algumas notícias sobre transgénicos e o debate teve a duração de 50 minutos.
2.3. Resultados:
3. Discussão dos resultados:
Com a tabela que nós visualizamos (representada acima) poderemos concluir que o alimento transgénico é a soja, pois é esta que tem uma semelhança de padrões através da electroforese se compara como controlo positivo (alimento transgénico), e comparando-se o milho o e tomate com o controlo negativo (alimento não-transgénico) vimos que estes tem a mesma disposição de “linhas” logo são alimentos não transgénicos.
4. Conclusões:
Com toda esta actividade foi-nos possível entender de uma melhor forma e mais correcta grande parte da matéria leccionada nas aulas, como o PCR e a electroforese, entre outros, pois o contacto físico e a prática deixa-nos perceber pormenores que infelizmente na teoria não nos é possível perceber.
Podemos ver que o esmagamento do alimento teve como finalidade permitir a dissolução dos restantes componentes da experiência em solução; percebemos também muito melhor a PCR e todas as suas fases que a constituem: desnaturação (94-95ºC), a separação das cadeias, a amplificação (50-65ºC) e extensão dos primmers (72ºC); a electroforese, técnica esta pela qual se obtem o movimento de partículas com a carga através da aplicação de uma diferença de potencial; foi outro aspecto bastante interessante pois conseguimos ver a carga eléctrica que actua na electroforese e perceber muito melhor todo este processo, até pela observação dos resultados onde foi possível perceber claramente o DNA fingerprints.
5. Referências bibliográficas / Fontes informativas:
Protocolo “O Rastreio dos transgénicos” cedido pelo Laboratório Aberto
Ficha formativa realizada no Laboratório Aberto
Apontamentos pessoais
Reacção Acrossómica "Moderna"
Adolescente adquire sistema imunitário do dador
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
19º Aula Prática
- a primeira em que o professor apresentou os trabalhos que cada grupo desenvolveu quando nos foi pedido que realizássemos um protocolo (14º Aula Prática) sobre uma futura actividade experimental com a espécie Xiphophorus maculatus, sobre a transmissão de uma determinada característica previamente escolhida por nós, testando a hipótese se tal característica ser dominante ou recessiva, relacionando todas as leis genéticas de que somos conhecedores até ao momento.
Juntamente, o professor deu as notas a cada grupo explicando o porquê e quais os erros de cada um. O Trabalho escolhido é sobre a incidência da característica barbatana veleiro nos platy. - na segunda parte estivemos a elaborar o relatório da última actividade experimental que desenvolvemos, sobre a Extracção do DNA de frutos em que falaríamos do que analisamos e dos principais papeis de cada reagente.
- por fim houve quem se inscreve-se no MOODLE da escola e na disciplina da de biologia para assim podermos usufruir deste serviço.
Criação de nova base de dados de DNA em Portugal
Opinião Pessoal: Mais uma vez é possível verificar como a Genética pode resolver problemas do quotidiano melhorar a qualidade de vida. Sou favor da criação da base de dados porque é uma coisa que com o tempo será totalmente inevitável, pois a genética manifesta-se cada vez mais na nosso vida, podendo facilitar inúmeras coisas. E quanto ao inconveniente citado como invasões de privacidade, no Laboratório Aberto foi mesmo focado que tal não era verdade pois a informação genética recolhida não é codificante, ou seja, não pode ser "invadida e manipulada".
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Obesidade infantil pode ter causa genética
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Todos os olhos azuis têm o mesmo antepassado comum
"No princípio todos teriam olhos castanhos. Porém, um dia — o
17º Aula Prática
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Nesta aula foi-nos pedido que extraísse-mos o DNA a um morango e a um kiwi e o observamos a massa proteica que contém filamentos de DNA dos frutos ao microscópio óptico completo.
Para isso utilizamos diversas técnicas como o adicionar cloreto de sódio que cedeu iões Na+ ao DNA e como este é uma molécula negativa, reagiram, estabilizando o DNA; adicionamos também detergente da loiça que dissolveu a membrana fosfolípidica celular e nuclear para podermos aceder melhor ao DNA celular e também a
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Sendo assim após a observação da massa proteica do DNA dos frutos ao MOC começamos a elaborar um relatório que será finalizado na próxima aula prática.
Gostei bastante desta actividade pois foi diferente e bastante prática e também aprendemos coisas bastante importantes!
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Gene pode explicar evolução do cérebro humano
Cientistas descobriram uma sequência genética que passou por mudanças evolucionárias, aceleradas, nos humanos e pode explicar o porquê do cérebro humano ser mais desenvolvido que o dos outros animais.
Um estudo internacional, liderado por pesquisadores da Universidade da Califórnia, Santa Cruz, usou computadores para comparar os genomas de chimpanzés, humanos e outros vertebrados para identificar quais elementos do genoma humano haviam passado por mudanças radicais ao longo dos milénios.
No topo da lista que foi feita pelos pesquisadores ficou a região genética chamada de HAR1, activa no cérebro humano durante uma época fundamental no seu desenvolvimento: as primeiras semanas de vida dos fetos.
O gene actua em células nervosas chamadas Cajal-Retzius, que têm papel fundamental na formação da estrutura em camadas do córtex cerebral humano e no crescimento e formação das conexões entre os neurónios.
"A descoberta é muito interessante porque o córtex humano é três vezes maior que nos nossos predecessores. Alguma coisa fez com que nossos cérebros evoluíssem para ser muito maiores e ter mais funções que os cérebros de outros mamíferos", diz David Haussler, director do Centro de Ciência Biomolecular e Engenharia da universidade.
O estudo, publicado pela revista "Nature", mostra que o HAR1 é essencialmente o mesmo em todos os mamíferos, excepto nos humanos.
Há apenas duas diferenças entre os genomas das galinhas e dos chimpanzés na sequência HAR1 de 118 bases – as subunidades de DNA.
Isso significa que ela permaneceu a mesma durante centenas de milhões de anos de história evolucionária, uma indicação de que tem uma função biológica importante.
Mas em algum momento entre 5 milhões e 7 milhões de anos atrás, o HAR1 começou a mudar dramaticamente. "Encontramos 18 diferenças entre chimpanzés e humanos, o que representa uma mudança incrível para uns poucos milhões de anos", afirma Katherine Pollard, que liderou a pesquisa.
Os cientistas acreditam que este gene não apenas controla a produção de proteínas, como a maioria, mas tem um papel na modificação da função de outros genes.
"A nossa hipótese é que as mudanças ocorridas nos humanos preservaram a função geral da molécula, mas de alguma forma alteraram suas interacções com outras estruturas. Essas diferenças podem ter alguma coisa a ver com o que faz que nosso cérebro seja diferente do de um chimpanzé", diz Sofie Salama, outra cientista que liderou o estudo.
Pesquisas que estão a ser feitas no momento podem levar a descobertas mais definitivas sobre as funções do HAR1 no desenvolvimento do cérebro humano.
Opinião Pessoal: na minha opinião tais descobertas e pesquisas são bastante importantes, pois assim é possível ter uma melhor percepção sobre a nossa condição enquanto humanos - seres pensantes! Mostra-nos também como o DNA e seus constituintes têm total importância em quem somos e como somos, e como uma simples mudança nos seus constituintes faz toda a diferença!
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Síndrome do Choro-do-Gato
A Síndrome de Cri du Chat (CDC) é uma anormalidade cromossomal que resulta em dificuldades na aprendizagem. Foi descoberta por Jerome Lejeune, um geneticista francês, em 1963. Ele descreveu a síndrome a partir do choro característico que muitos bebés ou crianças têm que é muito parecido com o miar de um gato.
Outras designações da doença:
* Síndrome do “Choro-do-Gato” pois o choro característico dos bebês portadores da síndrome é muito parecido com o miado de um gatinho.
* Deleção no cromossomo 5p ou Síndrome do menos 5p (5p-) devido a quebra do braço curto do cromossomo 5
* Cri du Chat - Tradução em Francês - Esse é o nome mais utilizado pelos profissionais e familiares relacionados com os portadores de CDC .
* Síndrome de Le Jeune em homenagem ao cientista que a descobriu.
2. Origem genética
Esta síndrome na maioria das vezes não é herdada pelos pais, somente em 20% dos casos.
É o resultado do “apagamento” de uma porção significante do material genético do braço curto de um dos pares do cromossoma cinco. Ocasionalmente um segundo cromossoma é envolvido.
3. Incidência na população
É uma condição genética relativamente rara com uma incidência calculada de 1:50000 nascimentos.
4. Sintomas
· Bebés
-alto e longo choro ao nascer
-choro de “gato”
-baixo peso ao nascer
-cabeça pequena
-rosto redondos (rosto de lua)
-olhos amplamente espaçados
-baixa ponte nasal
-desenvolvimento atrasado
-problemas no coração
-ausência ou má formação de rins
-paladar afectado
-…
· Crianças e Adultos

-queixo pequeno
-retardamento mental
-uma única linha na palma da mão (prega de símio)
-orelhas inseridas abaixo da linha do nariz (pode ser
-dificuldade com chupar, tragar e apresentam refluxo gástrico
-dentes projetados para frente, porém de tamanho normal
-dedos longos
-…

Apesar de todos esses problemas citados acima, as crianças com a síndrome de Cri du Chat, normalmente são amorosas, sociáveis, com grande senso de humor e brilhantes.
5. Tratamento e prevenção
A anormalidade cromossômica não tem cura até o momento. A intervenção dos fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, quando contínuas e não tardias, é de grande necessidade e ajuda.
Há dois testes que podem ser feitos antes do bebê nascer, que constatam a síndrome de Cri du Chat:
Aminocentese, que pode ser feito por volta da 18º semana
Chorionic Villius Sampling (CVS)
6. Fontes
http://www.ufv.br/dbg/trab2002/DHC/DHC004.htm
http://www.ghente.org/ciencia/genetica/cri-du-chat.htm
http://www.portalcriduchat.com.br/cri_du_chat.htm
http://www.rarissimas.pt/informacao/doencas/grito_de_gato.php
Opinião Pessoal: gostei muito de realizar este trabalho, pois além de aprender e de consolidar matéria, "conheci" histórias realmente lindas sobre esta doença, que como em todos os casos de inabilidades deste género se manifestam! Interessei-me por temas que mais uma vez se tal não me fosse pedido me passariam ao lado. É uma doença muito rara e que causa imensas inabilidades, daí ser bastante séria, mas como aprendi num dos casos que li, se não soubermos ver a verdadeira essência das coisas nunca saberemos sequer entende-las!!
16º Aula Prática
Seguidamente, realizou-se a apresentação de trabalhos de pesquisa sobre doenças genéticas, em que eu falei sobre a Síndrome do Choro-do-gato!
Pessoalmente gostei muito de fazer este trabalho porque além de aprender conteúdos da disciplina, li artigos interessante, explicativos e elaborados de forma tão pessoal sobre esta síndrome, que me fez percebe-la muito melhor e até ter um certo"carinho"!
Por isso acho tão importantes estes trabalhos de pesquisa, pois além da aprendizagem, também é cultura e "aprendizagem social"!
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Relato de uma Mãe com uma filha com Síndrome do Choro-do-Gato
Bem-vindo à Holanda
Sempre me pedem para descrever a experiência de ter uma criança com uma inabilidade – para tentar ajudar aquelas pessoas que não compartilharam dessa experiência original, para que possam compreender como se sentiriam. É como esta imagem:
Quando você está indo ter um bebê , é como planear uma fabulosa viagem de férias à Itália . Você compra um guia de viagem e faz planos maravilhosos. O Coliseum, o David de Michelângelo , as gôndolas em Veneza . Você aprende algumas frases acessíveis em italiano. É tudo muito emocionante ! Após meses esperando ansiosamente, o dia chega finalmente. Você faz suas malas e vai. Muitas horas depois, o avião aterra . O comissário de bordo entra e diz : Bem- vindos à Holanda! Holanda !!!!!! Você disse Holanda , o que significa bem-vindo à Holanda ? Eu comprei uma passagem para a Itália ! Eu só posso imaginar que eu estou na Itália . Toda a minha vida eu sonhei em ir para a Itália ! “Mas é que houve uma mudança no curso do voo". Chegamos na Holanda e aqui você deverá permanecer .A coisa mais importante é que não te levaram para um lugar horrível, repugnante , sujo e cheio de doenças. É apenas um lugar diferente .
Assim você deve ir comprar novos guias de viagem. Você deve aprender uma língua inteiramente nova . Você vai encontrar-se com novos grupos de pessoas inteiramente novos que você nunca pensou em encontrar. É apenas um lugar diferente.
O progresso é mais lento do que na Itália, menos ofuscante do que Itália. Mas depois você olha em torno, trava a respiração e começa a observar que a Holanda tem moinhos de vento, a Holanda tem tulipas, a Holanda tem até mesmo Rembrants. Mas todo mundo que você conhece está ocupado indo e vindo da Itália e se vangloriam sobre o tempo maravilhoso que eles tiveram lá. E para o resto de sua vida, você dirá, " sim é onde eu sonhei ir. O lugar que eu tinha sonhado em ir . " . " E a dor daquela vontade você nunca perde , você sente sempre, porque a perda desse sonho é uma perda muito significativa. Mas se você passar a sua vida inteira lamentando o fato de que você não foi à Itália , você nunca estará livre para apreciar as coisas muito especiais e encantadoras da Holanda!!!