terça-feira, 29 de abril de 2008

Testes de DNA à venda em farmácias norte-americanas

As farmácias norte-americanas começaram a vender os primeiros testes livres de DNA.

Para se verificar, numa primeira análise, a paternidade de uma criança bastam cerca de 20 euros. O novo teste de paternidade chama-se Identigene, dispensa prescrição médica e foi colocado à venda em 4363 farmácias, nos Estados Unidos.

Segundo o Diário Económico, trata-se de um kit de recolha de saliva que depois é enviado para análise, por correio por mais 79 euros. O resultado, garantem, demora cinco dias. No entanto, não é aceite em tribunal como prova de paternidade, mas as pessoas procuram o teste à mesma.



Fonte: http://www.farmacia.com.pt/index.php?name=News&file=article&sid=5648

Opinião pessoal: Esta notícia só nos referencia como as biotecnologias estão cada vez mais em "vogue", ou seja, até um teste de paternidade que antes era algo que só num laboratório especializado seria possível, hoje até em casa o podemos fazer.
Todos os avanços trazem imensos benefícios, mas claro que, também, tal liberdade no "julgamento" de paternidades, por exemplo, pode nem sempre ser positivo, por isso acho que tal teste não ser válido num tribunal tem toda a lógica e razão.

Agricultura tem grande variedade de espécies

Estudo conclui que agricultura tem maior diversidade de culturas do que se pensava.

A diversidade das plantas utilizadas na agricultura é maior do que se pensava, principalmente nas plantações mais pequenas. Esta é a conclusão de um estudo internacional realizado durante uma década, que foi publicado na semana passada no "Proceedings of the National Academy of Sciences".
Para perceber a importância da agricultura em pequena escala na biodiversidade mundial foi liderada pela investigadora Devra Jarvis e centrou-se em 27 plantações em mais de 2000 pequenas quintas em todo o mundo, cobrindo 63.600 hectares. Todas as plantações tinham pelo menos mais do que uma variedade cultivada e em certos arrozais no Vietname existiam mais de 60 variedades lado a lado.
A biodiversidade na agricultura é crucial para combater a perda de plantações. Quanto maior diversidade genética houver, mais margem de manobra os agricultores têm para produzir variedades que resistam a doenças, pragas de insectos e às alterações climáticas.
A Bioversity International, a organização com sede em Roma que promoveu este estudo, tem como objectivo o estudo e conservação mundial da diversidade das plantas utilizadas na agricultura. À medida que o cultivo familiar vai sendo substituído pelas grandes empresas teme-se que a biodiversidade fique mais reduzida.

Opinião Pessoal: Esa notícia enquadra-se muito bem no tema que estamos a dar nas aulas (Cultivo de plantas/Criação de animais e Controlo de pragas), pois é mais uma prova que a agricultura intensiva além de todos os inconvenientes que acarreta, como grandes consumos de água, desflorestação, deserificação, etc; também nos retira a biodiversidade que tão essencial é para a biosfera e até mesmo para as próprias culturas, pois um controlo de pragas numa monocultura de biodiversidade quase reduzida é bastante dificultada.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

26º Aula Prática

Na última aula prática, dia 23 de Abril, foi uma aula dedicada essencialmente à elaboração de relatórios em atraso das três últimas actividades práticas realizadas (Produção de picles, Produção de pão e Factores que condicionam a actividade enzimática).
O final da aula foi um pouco diferente, visto que fomos visitar uma exposição no âmbito da disciplina de português, sobre importantes escritores, vendo diversas apresentações realizadas pelos alunos.

25º Aula Prática

No passado dia 16 de Abril a nossa aula prática foi relacionada com a os factores que condicionam a actividade enzimática; tendo como objectivo determinar a influência de alguns factores na actividade enzimática tendo como exemplo a catalase.

Num total de 6 tubos de ensaio respectivamente numerados introduzimos água oxigenada (2mL) e em cada um uma certa quantidade de fígado de diferentes "formas" (cozido, congelado, fresco) e vimos com um fósforo se existia ou não oxigénio naquela reacção. Posteriormente alguns dos tubos foram a banho-maria durante 10m (tubo 3 e 4) verificando, novamente, se existia ou não oxigénio na reacção.

Nas observações feitas pelo meu grupo, vimos que:

  • tubo 1 - água oxigenada - Chama não aviva
  • tubo 2 - água oxigenada + fígado fresco - Chama aviva ligeiramente
  • tubo 3 - água oxigenada + fígado cozido - (antes do banho-maria) - Chama aviva muito
  • tubo 3 - água oxigenada + fígado cozido - (após banho-maria) - Chama não aviva
  • tubo 4 - água oxigenada + fígado congelado - (antes do banho-maria) - Chama aviva normal
  • tubo 4 - água oxigenada + fígado congelado - (após banho-maria) - Chama não aviva
  • tubo 5 - água oxigenada + fígado fresco + HCL - Chama não aviva
  • tubo 6 - água oxigenada + fígado fresco + NaHO - Chama não aviva

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Criação de medicamentos para seropositivos com baixa imunidade

Dois investigadores da Universidade da Califórnia (EUA) foram conhecer o trabalho realizado pela Universidade Estadual do Ceará (Uece) na aplicação de biotecnologia com caprinos no combate a doenças como diarreia e imunodeficiência.

Os professores James Murray e Elizabeth Maga visitaram os estábulos do sector de Caprinocultura da Uece, que desenvolve um projecto para obter o primeiro cabrito transgénico da América Latina — em 2006 houve uma tentativa nesse sentido, também na Uece, mas o animal faleceu antes do resultado de comprovação da transgenia.

Os cientistas deram um workshop “Biotecnologia de caprinos como ferramenta para o desenvolvimento social e económico do Nordeste”, na Universidade de Fortaleza (Unifor). De acordo com Vicente Freitas, professor do curso de Medicina Veterinária da Uece e coordenador do projecto, a ideia é implantar um gene humano no DNA de um embrião de caprino, que depois é implantado numa fêmea da espécie. O objectivo é que o animal passe a produzir substâncias de interesse para a ciência.

‘‘Não é uma técnica recente, mas poucos países a dominam’’, explicou Freitas. Há uma semana, nasceu uma ninhada de 23 cabritos originados de embriões geneticamente modificados. Foram implantados nesses embriões um gene humano que estimula a produção de uma proteína pelas glândulas mamárias. A proteína actua no combate à imunodeficiência.

‘‘Depois de o leite passar por um enriquecimento podemos utilizá-lo para produzir medicamentos para pacientes portadores de Sida ou Cancro, que possuem baixa imunidade’’, destaca Freitas. Mas até que esse medicamento chegue ao mercado, o processo de testes para utilização em humanos pode levar até dez anos. Enquanto isso, os cientistas aguardam os resultados dos testes de DNA realizados pela Uece e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), parceira na investigação para determinar se os cabritos apresentam o gene humano, provando que são transgénicos. O principal objectivo da visita é trocar experiências e firmar parcerias na investigação com animais transgénicos.

Os cientistas americanos desenvolvem, há vinte anos, estudos em animais geneticamente modificados a fim de agregar benefícios biológicos ao leite.Uma das experiências realizadas foi a implantação do gene que produz lisozima — que nos seres humanos é encontrada nas lágrimas e em secreções como o leite materno — responsável por combater bactérias que causam problemas gastrointestinais.‘‘Estamos na quinta geração desses animais modificados e tivemos bons resultados com porcos e cabras alimentados com esse tipo de leite. Ainda há um longo caminho até as pesquisas com humanos, mas as perspectivas são boas’’, esclareceu o professor James Murray.

Como grande parte das mulheres não tem como amamentar os seus filhos durante o tempo ideal, o leite modificado pode tornar-se uma alternativa para prevenir doenças no futuro. ‘‘Sabemos que crianças que foram amamentadas estão mais protegidas contra problemas como a diarreia’’, acentua Elizabeth Maga.




Opinião Pessoal: Este artigo mostra muito bem como as biotecnologias aplicadas a processos de produção como o do leite (animais transgénicos, etc) pode ter imensos benefícios no tratamento de doenças tão graves, como por exemplo a SIDA. Sem dúvida uma das áreas mais promissoras na investigação para a cura e tratamento de várias doenças.

24º Aula Prática

Na passada aula prática de biologia, dia 9 de Abril, realizamos uma aula prática muito educativa mas também sem dúvida muito divertida e diferente.
No âmbito da matéria sobre Leveduras e Fermentações, produzimos pão!!
Devido a ser uma aula diferente estivemos também com mais atenção pois todos nós gostamos muito de a realizar, o que nos possibilitou apreender de uma melhor forma esta matéria como era previsto.
No final todos nós podemos provar a nossa concepção, vendo que realmente a produção de alimentos com recurso a microrganismos pode produzir coisas deliciosas! :-)

Foi sem dúvida uma aula muito divertido e muito educativa!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Activação de proteína pode evitar cegueira

Segundo um estudo levado a cabo por investigadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, descobriu-se que a activação de uma determinada proteína, chamada Robo4, evita os danos vasculares nos olhos e, em alguns casos, pode até revertê-los.
Os dois tipos de problemas de visão são comuns em pessoas com mais idade e envolvem o vazamento de vasos sanguíneos dentro do olho e a formação de novos vasos sanguíneos anormais.
No estudo divulgado pela revista especializada Nature Medicine, os investigadores descobriram que a activação da proteína Robo4, evita os danos vasculares nos olhos e, em alguns casos, pode até revertê-los. A activação foi realizada com sucesso em camundongos criados em laboratório para desenvolver degeneração macular e retinopatia diabética.
Segundo Randall Olson, director do Centro de Estudos para Olhos John A. Moran, de Utah, "Estamos empolgados e queremos aproveitar esta oportunidade para ampliar a pesquisa, a fim de dar esperança real para pacientes que têm poucas e, frequentemente, decepcionantes opções (de tratamento)".
Apesar do sucesso no tratamento com camundongos, os cientistas acreditam que ainda serão necessários alguns anos antes que um medicamento eficaz possa estar disponível para pacientes. A experiência com cobaias não prova que o mesmo princípio funcionaria em humanos ou que o medicamento poderia ser usado em pessoas sem causar efeitos colaterais. Mas os investigadores descreveram a pesquisa como "um grande avanço".
"A identificação de novos caminhos para evitar o crescimento anormal de vasos sanguíneos e vazamentos representa um grande avanço científico", disse Hemin Chin, médico do Instituto Nacional de Olhos dos Estados Unidos.

Opinião Pessoal:
é bom verificar que doenças como a cegueira que era tomada como incurável e irreversível na maioria dos casos, pode ser evitada e até mesmo curada pela activação de uma proteína, sei que nos adultos ainda não foi provada a segurança e sucesso do tratamento mas é sem dúvida um grande avanço.

22º e 23º Aula Prática

A 22º Aula prática, última do 2º Período, foi essencialmente dedicada à finalização de relatórios e a um ponto da situação sobre as avaliações aos trabalhos práticos e do nosso E-Portefólio.


Na passada quarta-feira, dia 3 de Abril, na 1º aula prática do 3ª Período, realizamos uma actividade prática que consistia na produção de alimentos com recurso a microrganismos (Picles), em que cada grupo tinha um vegetal que cortou em pedaços para colocarmos numa garrafa de plástico cortada, tendo entre as camadas de vegetais uma porção de sal para ocorrer a desidratação destes!
Esta actividade finalizar-se-á na próxima aula prática, pois é necessário um tempo de repouso para a acumulação de líquidos e diminuição do pH.
No final desta aula prática decorreu-se a escolha de um tema sobre a última unidade deste ano lectivo ("Preservar e recuperar o meio ambiente"), na qual escolhi o tema Chuvas acidas que posteriormente irei apresentar numa aula prática.